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E acompanhe cantando a letra - não faça como os capinchos de estádio, que mascam chiclete pra fingir que cantam!
(And now, Ladies and Getlemen, for your listening and dancing pleasure,
o já legendário: Joelho de Porco!)
São quinze pras sete,
tá quase na hora
de ouvir pelo rádio a última voz do Brasil
Calem a boca,
cantores do rádio!
Tá quase na hora da
última voz do Brasil
Vocês não vão saber
de nada mais!
Fechem a porta,
apaguem as luzes,
acendam as velas para
a última voz do Brasil
Em Brasília, dezenove
horas!
Aviso aos navegantes:
mar de pequenas praias,
calmaria, boias de
luz!
O preço da soja, o
dilúvio no Acre
já foram notícias na
última voz do Brasil
Os navegadores
perderam o rumo,
sem ter as notícias
da última voz do Brasil
Vocês não vão saber
de nada mais!
Sete e quarenta, tão
todos na sala
ouvindo as notícias
da última voz do Brasil
Panela no fogo,
ampulheta (barriga) vazia,
e aquela folia da
última voz do Brasil
Nunca mais vamos
ouvir o Guarani
Já passa das oito,
barriga vazia
e aquela folia da
última voz do Brasil
De agora em diante, é
tudo silêncio
e nós nunca mais
ouviremos a voz do Brasil
Nosso consolo é ver a
TV
Brazil has no more radio service today
Vamos tentar mais uma
vez
a última voz do
Brasil
A insensatez que você
fez
querer ser burguês no
Brasil
Atriz atroz, atrás há
três
folias de reis no
Brasil
E os carnavais nos
hospitais se ouvem na voz do Brasil
(That's it, folks!)
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